sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Balanço de Janeiro - R$ 6620,00 em alugueis e um pouco de desânimo.

Neste início de ano tive mudança de alguns inquilinos e como é de praxe nos novos anúncios, costumo aumentar o valor do aluguel.

Não tive dificuldade em encontrar novos inquilinos, teve casa que já tinha gente aguardando com isso não precisei ceder a pedidos de desconto.

Como já expliquei, não gosto de dar desconto, pois o inquilino só raciocina o valor do mês sendo que em um contrato anual temos que levar em conta os 12 meses, e a depender do desconto o mesmo corresponde às vezes a mais de 1/12 deste.

A vantagem que oferto para eles é não cobrar a internet, que quase ninguém mais consegue ficar sem, de R$30,00 desde que paguem em dia. Por enquanto tem dado certo, muitos ficam felizes e fica bom para ambas as partes.

Ultimamente estou sem saco para gerir os alugueis, eu sou muito solícito e tenho conseguido zerar a vacância e a inadimplência, mas sei lá tem momentos na vida que mesmo tendo conseguido vitórias, parece que falta algo.


Para os meu padrões de vida, estou bem. Não sou de gastar muito, nem minha família. Tenho minhas contas todas bem administradas.

Este ano não lavei nem o carro nem a moto, até os pequenos consertos que costumo fazer nas casas de aluguel e também na minha, estou deixando pendente.

O novo cargo que assumi tem tomado muito tempo, muito trabalho mesmo, ainda dizem que vida de servidor público é só jogar paciência.

Quando se quer trabalhar, trabalha! Vejo vários que realmente nada querem, mas eu não sei ser assim.

Pelo meu desempenho tenho recebido muitos elogios, mas também murmurinhos de estar se preocupando muito com o dinheiro público.

Sinto falta de quado eu era mais anônimo, ficava em meu cantinho, fazia meu trabalho a qual era mais presencial. Na gestão a pessoa se expõe muito. Vamos ver no que vai dar.

Uma das minhas metas a partir do próximo mês é não mexer mais nos alugueis. Ganho bem menos que estes e quero viver apenas de agora em diante com o rendimento dos meus salários.

Depois de anos de correria, vivendo literalmente sem grana sobrando, este ano começa diferente, principalmente por eu ter decidido não construir. 

Quitei um dos empréstimos e um cartão de crédito. O passivo que tenho soma aproximadamente hoje 8k entre empréstimo e cartão. Não sei se quito logo ou pago a medida dos vencimentos. Pesquisarei o deságio do empréstimo para ver se vale a pena.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A informalidade é uma benção

Fazendo uma restrospectiva da minha caminhada por este mundo, percebi que sempre tendi a ser uma pessoa invisível, passando quase desapercebido da maioria das pessoas.


No ramo dos negócios não foi e não é diferente. Sou muito avesso a ficar registrando tudo e o governo saber de tudo que faço. Sei que no mundo ideal é ter tudo bonitinho, como dizem “Preto no Branco”.


A última vez que cai na esparrela de declarar algo foi quando a prefeitura local lançou uma campanha para quem não tinha IPTU regularizasse a fim de não pagar multa. Cai feito pato, declarei e agora estou tendo que pagar mais de R$400,00 anualmente. Hô raiva.


Adoto já há muito tempo o lema “jogar o barro para ver se cola”, se der errado, regularizo e pronto. Uso a mesma tática da maioria das empresas brasileiras. Poucos são os clientes que buscam seu direitos.


Algumas coisas que prefiro passar invisível:


Aluguel; Peguntam-me direto se registro. Não, não registro nada, se muito faço é um contrato de locação e reconheço a assinatura do locador.


Pagamentos do aluguel: Na maioria das vezes pego em Cash, prefiro assim, a sensação é muito boa. Abro algumas exceções para depósito na conta.


Empréstimos: Faço para alguns conhecidos, até hoje não tive calote, fica na conta da amizade.

Construção: Fiz 3 prédios um de 3 andares e 2 de 2 andares, não gastei nada de documentação. Imagine o quanto economizei.


Veículos: Registro no nome de um parente para não levar os pontos de multas, ano passado levei 4 multas de radar.


Casas e terrenos: Só tenho uma escritura, ganhei do antigo proprietário, fora isso, tudo na base do contrato de compra e venda.


Objetos: Compro quase tudo usado, alguns em leilões no nome de um terceiro.


Cartões: Evito comprar no crédito e como sempre tenho dinheiro em mãos, compro a vista com desconto.


Impostos: Livro-me de vários, o do leão recebo sempre restituição. Iptu como já explicado, só pago 2. IPVA, consegui isenção para o carro.


Seguro: Só tenho do carro e estou pensando em não mais pagar. A moto vai na sorte.


Investimentos: Estou muito resistente a registrar, estou fazendo alguns totalmente informais, estou retirando um lucro de 8% ao mês. Devo focar em atividades de compra e venda, nada que tenha que registrar.


Fico a pensar o quanto gastaria se tivesse que deixar tudo bonitinho e dizer em alta voz que está tudo documentado. Lembro quando comprei um AP financiado, tive que fazer escritura, gastei muito dinheiro e gastaria mais se passasse para um despachante, só para registrar.


É tudo muito caro, um verdadeiro absurdo.


Vou dar um exemplo do quanto se ganha por não registrar. Comprei para última construção uma carretinha, pois como não tenho camionete vi uma necessidade para não pagar frete a todo momento.
viver de aluguel.
A minha era parecida.



Comprei-a por R$1100, sem documentação nenhuma. Usei por quase 02 anos. Quebrou o maior galho, aconselho a quem quiser construir e não tenha condições de ter 02 carros.


Ao final da obra e como a garagem não cabe 02 veículos anunciei a venda. Consegui vender por R$900,00, já estava um pouco surrada, mas em condições de uso. Muitos me perguntavam para regularizar e eu venderia mais caro. Quando fui pesquisar quanto seria, vejam o assalto.


Só NF é R$800,00. Mais taxas do Detran e Inmetro R$400,00. Fora o que economizei nos 02 anos de não pagar licenciamento.  Economizei muito ou ganhei é claro.

Boa parte dos pequenos comerciantes, só sobrevivem e tiram algum lucro, por serem quase totalmente informais. Conheço vários que não declaram nada, nem máquina registradora possuem.

Então se não for indispensável e impossível ficar sem regularizar, formalizo o mínimo possível. Sigo na informalidade assim como muitos negócios rentáveis do dia a dia, a qual são desprezados por muitos investidores.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Blindado contra o Desgoverno.

O ano que passou foi de incertezas, apostas que não deram certo, principalmente por motivos alheios. Para mim foi mais o ano de mãos a obra, pois nunca depende e me liguei muito nos noticiários Macros.


No entanto percebi que vários companheiros não pensaram no amanhã e como consequência inciaram 2016 com muitos débitos e novos virão, pois a fome do Governo é gigante.
Viver de aluguel
Está preparado?
Depois do nascimento do meu primeiro filho, passei a enxergar com um “olhar futuro”, antes era o viver a vida sem consequências.


Aventurei-me a um tempo atrás na BMF, participei até de um curso pela XP Investimentos. Aprendi sobre FII, ramo novo no mercado, e sobre Trade.


Operei durante um tempo, mas percebi que muitos dos resultados, a maioria por sinal, não dependiam de minha pessoa, e isto me causava um mal estar.


Resultado, antes do estouro da crise de 2008, pulei fora e decidi aplicar na construção de mais um andar de casa para alugar. Tudo na minha sem alardear muito, pois o descredito era certo.

Admiro muito este autor.

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