quinta-feira, 12 de maio de 2016

Contabilidade Destrutiva-Você pode estar praticando

Termo até então desconhecido, vindo a baile nos últimos acontecimentos políticos. Talhado por uma das pessoas mas celebres que vim a “conhecer”, Dr Júlio Marcelo de Oliveira procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.

Antes tratado como pedaladas fiscais, que não passa de um mero eufimismo. A contabilidade destrutiva é altamente nociva para as contas públicas. Como afirma o seu autor, - “porque os efeitos que tivemos na economia brasileira, de destruição do ambiente econômico brasileiro, de destruição da qualidade das contas públicas brasileiras, que nos levou à perda do grau de  investimento, que levou ao crescimento explosivo da dívida, que levou a um ambiente de desconfiança no futuro, em que empresários não investem, investidores não se arriscam, pessoas físicas não consomem, têm medo do amanhã, têm medo do desemprego”

Trazendo para a esfera particular, será possível a pessoa praticá-la contra si mesmo? Eu afirmo que sim e mais, na verdade esta é uma das coisas mais praticadas pela maioria das pessoas e nem mesmo se dão conta.

Para título de comparação, a detentora do mais auto cargo executiva da Nação pegava valores dos banco públicos como Caixa e Banco do Brasil e os obrigava a arcar com programas a qual não eram da obrigação e finalidade destes, tais como; Bolsa Família, MCMV e etc.

A finalidade primordial do bancos, a qual se aplica principalmente o BB, é capitar recursos entre os correntistas e emprestar a juros auferindo lucro aos seus investidores.

Trazendo para o campo do investidor particular, a o qual começa a conquistar lucros sejam eles derivados de um empreendimento, vendas no comércio, lucros em renda variável. Ele é realmente o detentor de tais.

No entanto uma das premissas básicas do investimento é o reinvestimento. E o que é quê fazem a grande maioria? Começam a usar boa parte destes créditos/dividendos para bancar “programas pessoais” a qual não eram sua finalidade.

Programas esses, na maior parte das vezes, para bancar auto promoção para o “vizinho”, gastos supérfluos de forma desenfreada tais como; trocar de carro anualmente buscando sempre os lançamentos, celulares tops de linha, roupas de “marca”, restaurantes caríssimos e etc.

E o mais agravante, fazem isto sem praticar uma contabilidade rigorosa com diversos níveis de alertas, como é prudente ao racional investidor.

Tem que ter em mente, que este dinheiro, para quem pensa em longo prazo e esta é uma característica peculiar dos cidadãos residentes em países desenvolvidos, não lhe “pertence”. Pertence sim, a um "eu" do futuro, a qual poderá desfrutar dos frutos resultantes do dividendos.

Fazendo um paralelo para o cenário publico, como bem salientou o Procurador, uma das consequências principais é uma perspectiva de incerteza quanto aos passos futuros. Pois perde-se toda confiança do equilíbrio fiscal, a qual muitas vezes a pessoa pensa ter, mas ela mesmo acaba se traindo, principalmente quando se acha mais do que auto suficiente.

Na verdade contabilidade destrutiva é muita mais que pedaladas fiscais, é sim como afirmou várias vezes o autor; é uma fraude fiscal.


E a pessoa comum pratica várias vezes uma fraude contra se mesmo por não contabilizar sua real despesa, vindo a achar que os frutos/lucros do investimentos, são para serem usados de imediato esquecendo que uma das chaves para o sucesso, é manter a todo custo o equilíbrio financeiro.


Portanto, diferente de muitos, tome nota de todos seus gastos e proteja de si mesmo os investimentos. Trate-os com muito carinho e equilíbrio, assim como diz um adágio popular - "Dinheiro não leva desaforo".



7 comentários:

  1. Sábias palavras nobre confrade!

    temos que respeitar o dinheiro se não perdemos o bonde!

    Abraço

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    1. Eu o respeito muito, pois sei que é através dele que alcançarei meus objetivos materiais.

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  2. Li verdades. Posso parecer antiquado, mas prefiro não comprar NADA com dinheiro que não possuo, nem mesmo a casa própria quando houve possibilidade de se manter na casa dos pais.

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    1. Neste pensamento vc vai longe, lias vc está atualmente bem longe. sucesso na sua empreitada, já deu certo!

      Nada contra crediário, todavia temos que ser principalmente em investimentos que projetem um ótimo retorno. O usei muito durante minhas construções.

      Hoje compro quase tudo a vista o que me concede um bom desconto e prazer.

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  3. Uma das decisões mais sábias que tomei na minha vida foi ficar com um só cartão de crédito.
    Faz 5 anos que só tenho um cartão de crédito e que coloco um limite nad parcelas que pago mensalmente. Isso é bom pq me obriga a acompanhar cada compra para não ultrapassar o limite mensal que é menos de 20% do meu salário.
    Quanto a mexer no rendimento de investimentos, acho que de vez em quando temos que nos dá algum presente, até como forma de nos premiar pelo esforço da pouoa poupança. Fevereiro deste anos foi a primeira vez que meus rendimentos com fii's superaram 1k, que pra mim é um patamar importante. O que fiz? Retirei 800 reais e me dei alguns presentes: um jantar num rodízio de comida japonesa com um bom vinho e um relógio, que é algo que eu adoro e se pudesse teria 100, mas só tenho 5.

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    1. Fez muito bem, também faço isso. Em junho irei passar 10 dias de férias com a família em uma cidade de praias paradisíacas. Aluguei um Flat pelo App Airbnb.

      Gosto de usar o cartão Nubank, além de não pagar anuidade o controle meus gastos pelo aplicativo.

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  4. VA,

    #naovaitergolpe... brincadeira ...
    "dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor"

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Obrigado pelo comentário. :)

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